Chefchaouen, a cidade azul




Um labirinto de casas em tons de azul. Esta cidade moura com ar andaluz é, sem dúvida, a mais fotogénica do norte de Marrocos. E digo-o com conhecimento, porque já visitei várias vezes este país. E muito perto, nas montanhas do Rif, está um tesouro natural muito desconhecido, o Parque Nacional Talassemtane.

Oficialmente conhecida como Chefchaouen (em espanhol: Chauen; em francês: Chefchaouen ou Chaouen; em árabe: Shashwan ou Shawan; em bebere: Accawen) que em berbere significa "olhar para os chifres", em alusão aos dois picos arredondados que se destacam sobre a cidade, é uma mistura de casas encaixadas umas nas outras, como um puzzle, pelas ladeiras de um labirinto com degraus azuis e brancos inundado de gatos.
Como destino imprescindível para quem visita o norte de Marrocos (o destino turístico mais visitado de África ), na época alta, dada a sua proximidade com Portugal e Espanha, enche-se de ibéricos (e muitos nórdicos) curiosos pelo exotismo que desprende esta cidade e a cultura marroquina. Mesmo sendo muito procurada, Chaouen não perde o carácter rural que a caracteriza junto à arquitectura andaluza que faz com que nos apaixonemos à primeira vista. 



Até o início do século XX, o acesso a este lugar sagrado esteve proibido aos infiéis sob pena de morte. Após a Guerra do Rif integrou-se no Protetorado Espanhol até 1956. Por isso, é muito provável que alguém mais velho fale espanhol. Os jovens também falam, aliás acho que falam todas as línguas, mas por razões de turismo.
Eu recomendo passar, pelo menos, uma noite na cidade. Passear sem pressas pelo centro histórico. Ver desde os lavadouros comunitários de Ras el Ma até à última das encostas, apinhadas à volta da praça que transborda de cafés e que delimitam as muralhas da kasbah.




As lojinhas onde se vendem souvenirs, as típicas mantas do Rif, os mercados, as vozes das crianças que correm pelas esquinas, os gatos que dormem à esturrina, as mulheres tapadas a fazer compras, os homens sentados nas esplanadas a beber café com leite e a jogar parchís, os que se esforçam por ser guias turísticos, as senhoras que decoram com hena a pele com desenhos moriscos... são situações comuns facilmente captadas por qualquer máquina fotográfica.







Assiste ao vídeo

e vê passo a passo uma das muitas tatuagens de hena que fiz.

Há quem diga que ao entrarmos em Chefchaouen sentimo-nos no fundo de uma piscina, por tão azul que é. Algumas ruas apresentam as paredes pintadas, o chão é branco e as portas/ janelas são de um azul claro intenso. Mas há outras ruas que são azuis do chão ao telhado. Porque será? A esta pergunta deram-nos duas respostas diferentes: afasta as moscas e que foi a cor que os judeus escolheram para substituir a cor verde do islão. Não sei qual será a resposta mais acertada, mas sei que percorrer estas ruas tem um verdadeiro efeito terapêutico!

Muita saúde e boa viagem a Chefchaouen! 


O conteúdo deste blog baseia-se na minha experiência e preferências pessoais.

#Chefchaouen #Marrocos #cidadeazul #alentejanamochileira #hena #VisitMarrocco #Viajareviver #YoSoyTraveler #TravelAdventures #viralpic #travelphotography #travelcommunity #traveltheworld #travelviral #travelblogger #traveltrend #discovermania #travelmania #travel #viajeros #viajantes #vacaciones #vida #Chefchaouentrip #VisitChefchaouen #ChefchaouenTravel #viagensincriveis #viagensbaratos #beautifuldestinations






Comentários

Mensagens populares