Veneza é Veneza
Veneza é Veneza! A cidade recebe entre 12 e 30 milhões de visitantes ao ano, e pelo menos, 30 mil turistas ao dia. Felizmente, a web oficial de informação turística disponibiliza dados da "ocupação turística" da cidade por dias, e assim podemos planear a nossa visita.
- Do aeroporto ao hotel tens várias opções: autocarro + vaporetto, barco, táxi ou transfer.
- Se fizeres mais de duas viagens de vaporetto por dia, sai mais barato adquiri o bilhete para dois ou três dias. O preço é 9,5€ por trajeto. Os bilhetes podem ser comprados na máquina que está na paragem ou nesta página da Civitatis.
- Não dormi em Veneza, eu estava alojada em Verona, mas tenho a certeza que é maravilhoso acordar no meio de tanta beleza e história. Aqui o problema não é a falta de alojamento, mas os preços que praticam. Contudo, não podemos perder a esperança, sei por experiência que encontramos preços razoáveis quando procuramos alojamento com antecedência.
- Tira partido de Venezia Unica City Pass. Somos nós quem criamos o cartão, que inclui as principais atrações turísticas (as que queremos visitar), incluindo o Palácio Ducal e um passeio de gôndola, e transporte público.
- Verifica os horários dos Free Tours em Veneza. Assim não perdes nenhuma informação importante da cidade!
- Visitar Veneza é bom em qualquer altura do ano, mas ... se eu fosse a ti, evitava os meses mais concorridos, ou seja, aqueles que têm muitos feriados, pontes e também durante o verão. Aliás, se a água dos canais não cheira bem em fevereiro, em agosto nem quero imaginar! Eu fui no Carnaval quando os preços são triplicar, no comments, só este tópico dava para outra publicação 😑
- Mesmo que seja só uma vez, dá um passeio no vaporetto. Provavelmente, é o meio de transporte mais utilizado pelos turista, mas é uma experiência no seu todo! Há 7 linhas, na 3 chegas a Murano.
- Queres dar um passeio de gôndola, não é? Este barquinho estreito, atualmente, é uma das maiores atrações da cidade, mas no séc. XVIII era o principal meio de transporte. Dizem que quem vai a Veneza e não dá um passeio de gôndola é como não ir a Veneza. Então, eu não fui. É claro que sonhei desde pequenina com um passeio de gôndola, mas temos de ser práticos, mesmo sendo um passeio muito bonito, romântico e especial é CARO! O preço mais baixo que vi foi de 80€ para meia hora e sem violino, claro, e 100€ à noite! Queres muito? Aqui vai uma opção mais barata.
- As filas são eternas para entrar no Palácio Ducal e na Basílica de São Marcos. Por isso, o melhor é comprar bilhete com antecedência ou com visita guiada.
- Há imensos restaurantes em Veneza, várias opções gastronómicas... mas não para todas as carteiras. O melhor é procurar bem onde comer para evitar ser enganado como foram uns turistas japoneses que pagaram 1100 € por 4 bifes e peixe frito 😶 Eu fui jantar a uma pizzaria grande, muito bem decorada e com música ao vivo. Depois de ver bem a ementa e escolher, quando o empregado trouxe a comida avisou-me que tinha de pagar os talheres 😟 Se para esta viagem o orçamento não for avultado não há problema, há imensa gente a fazer piquenique na Praça de São Marcos!
- Há tanta gente em Veneza, quase que passeamos de braço dado, que se torna o paraíso para os carteiristas. Cuidado!
Passeia pela cidade à noite. Adorei, depois da enchente de gente, por fim, a cidade era toda minha: sem multidões, sem encontrões, sem fotos com desconhecidos... só eu e ela!
A livraria Acqua Alta, no centro histórico, é uma das mais
bonitas do mundo e um dos lugares mais trend de Veneza. Não percas!
A Galeria de Academia apresenta a coleção mais completa da arte veneziana do mundo, com obras de grandes maestros como Veronés, Tintoretto e Tiziano.
O Bairro Judeu ou o Gueto de Veneza foi fundado em 1516, quando os governantes da República de Veneza confinaram todos os judeus nesta zona, tornando-o no primeiro gueto do mundo. Os muros foram derrubados, podendo-se entrar e sair novamente, quando Napoleão chegou e até à II Guerra Mundial quando os judeus voltaram a ser confinados. Quando passeares por esta zona, podes ver o Campo do Ghetto Novo, a Sinagoga, o Museu Judeu, o Banco Rosso ou a Igreja Madonna dell’Orto.
Veneza é tudo e muito mais, é sobretudo o que se sente!
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